19/05/2016

Grupo de estudo da FAP é selecionado para integrar o Observatório da Violência e Direitos Humanos no Cariri

O Grupo de Pesquisa e Extensão Gênero e Direito FAP, por meio da representação da professora mestre Priscila Ribeiro Jeronimo Diniz, foi selecionado para participar do Observatório da Violência e Direitos Humanos na região do Cariri. O órgão é ligado à Secretaria de Justiça do Estado do Ceará e a Universidade Regional do Cariri, e tem como objetivo reunir dados no âmbito da violência contra mulheres, jovens e população em geral compartilhados com o observatório. Haverá uma equipe multidisciplinar, da qual agora a Faculdade Paraíso do Ceará-FAP também estará presente, representada pelo Grupo Gênero e Direito, para auxiliar o observatório em dados e ações sobre as questões de violência e Direitos Humanos na região do Cariri.

Está interessado no assunto? Segue entrevista completa com a coordenadora do grupo de pesquisa que está representando a FAP no Observatório da Violência do Cariri:

Site FAP - Como surgiu o convite para integrar o Observatório?

Profa. Priscila - O convite surgiu no dia que houve a audiência pública da Defensoria do Estado do Ceará, 17 de março de 2016, pela coordenadora do Observatório. Ela pediu que eu observasse que sairia um edital no site da URCA, e que eu me inscrevesse, pois nosso Grupo tinha perfil com a proposta do Observatório de Violência e Direitos Humanos. Foi o que aconteceu. O Edital 01/2016 saiu em março de 2016 e então me inscrevi na seleção, consequentemente o Grupo foi selecionado a participar.

O Observatório é da Secretaria de Justiça do Estado do Ceará e quem administra é a Universidade Regional do Cariri (URCA), que abriu esse edital para docentes que estudassem temas de Violência e Direitos Humanos, e caso o docente fossem selecionados representariam suas instituições.

SF - O que muda para o Grupo de Pesquisa Gênero e Direito da FAP com esse convite?

PP - Nós vamos contribuir bastante para o Observatório, e também receberemos muitos dados estatísticos, informações qualitativas e quantitativas de órgãos que estão em contato direto com o Observatório, dados de Delegacias e Juizados Especiais.

SF - Como isso pode influenciar diretamente o aprendizado do nosso aluno?

PP - Participar do Observatório é muito importante para a pesquisa científica e para os discentes, pois estarão em contato direto com esses dados, observando não apenas a violência doméstica que é o foco do Grupo Gênero e Direito, mas todos os tipos de violências que chegam ao Observatório, como violência infantil e violência contra o idoso.

SF - Quais serão as contribuições reais da FAP no observatório?

PP - O Grupo de Pesquisa e Extensão Gênero e Direito já realiza um levantamento de dados importantes para a questão da Violência Doméstica, pois estamos no período de abril a junho de 2016 em pesquisa de campo nas instituições: Delegacia da Mulher de Juazeiro; Delegacia da Mulher de Crato, Centro de Referência Regional de Juazeiro do Norte; Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Juazeiro do Norte; Defensoria do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Juazeiro do Norte; Promotoria de Justiça do Juizado de Violência Doméstica da Comarca de Juazeiro do Norte.

Ou seja, já estamos realizando um banco de dados sobre Violência Doméstica na região do Cariri, o que irá ajudar bastante o trabalho de pesquisa e o desenvolvimento de políticas públicas através do Observatório da Violência.

Fonte: Faculdade Paraíso do Ceará

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