Pastoral Universitária Faculdade Paraíso (PUFAP)

Conhecendo o símbolo da Pastoral Universitária

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Deste simbolismo bíblico do peixe, os cristãos, na sua reflexão da fé, concluíram que Cristo, fonte da verdadeira vida e fecundidade, é a verdadeira realidade simbolizada pelo "peixe". Já no séc. III, os cristãos, a partir da releitura que Cristo fez do peixe de Jonas, referida em Mt 12,39-40, estabeleceram uma relação simbólica, tipológica e teológica entre Jonas e Cristo e entre o símbolo do peixe e o alimento que Jesus dá às multidões famintas que o seguem. Efetivamente, em todos os milagres da multiplicação dos pães, Jesus multiplica também os peixes. Primeiro milagre da multiplicação dos peixes: Mt 14,13-21; Mc 6,30-44; Lc 9,10-17; Jo 6,1-15. Segundo milagre: Mt 15,32-39; Mc 8,1-10. Depois da ressurreição, Jesus come peixe com os discípulos (Lc 24,41-43; Jo 21,9-13). Não há dúvida de que se trata de refeições de carácter litúrgico. No entanto, os Evangelhos não fazem uma relação direta entre Cristo e o peixe, o que acontece com o pão e o vinho (=corpo e sangue de Cristo, respectivamente). A ligação do peixe com Cristo é indireta, através do pão, que é comido juntamente com o peixe. São, portanto, dois símbolos, dois alimentos comuns, dois símbolos de vida.

A ligação fez-se entre a carne do peixe que alimenta a vida humana - e alimentou tantas vezes o próprio Jesus junto do lago da Galileia - e a "carne" de Cristo dada em alimento na Palavra e na Eucaristia. Isto levou a que frequentemente o peixe até ao séc. IX, aparecesse ao lado do pão e do cálice, na mesa da Última Ceia do Senhor, como símbolo da Eucaristia.

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